Antes de mais nada, registro aqui pra não perder de vista (e para situar o leitor) que, aonde quer que eu vá, carrego minha brasilidade comigo. Tudo o que for postado passa pela peneira de valores e costumes de uma paulistana em jornada antropológica numa universidade em Londres, apaixonada por música, gente, arte, pelas maravilhas naturais e culturais do Brasil, a boemia, o Rio de Janeiro, o carnaval e os amigos. E com saudades sempre. Por isso, interferências dessa natureza devem dar o tom tanto para a forma quanto para o conteúdo deste blog, o que pode ir formatando a expectativa do leitor desde já. É importante avisar também que não há pretensão de agregar nenhum valor científico às informações aqui, coisa que a vida acadêmica costuma exigir, porque a proposta do blog é de reflexão, não de teorização. Portanto, perdoem as besteiras conclusivas que vêm por aí.
A razão de existir deste blog é despertar nos leitores alguma reflexão, venha ela em forma de lembrança, filosofia ou até de uma letra de música. Todas as pessoas que passarem pela minha história para somar, marcar ou mudar alguma coisa pra melhor são bem-vindas (na vida e no blog)! Que fique claro apenas que não tem mau tempo, idioma, mudança de humor ou diferença cultural que possam abalar a minha “Verdade Tropical" *. E é nessa toada que eu vou, 'pairando eternamente meio milímetro acima do chão real' *, só pra não perder o hábito, como o Brasil.
Assim seja!
* ref. Caetano Veloso, Verdade Tropical. 1997: Cia das Letras
